
Conformismo social
Conformismo é uma mudança de comportamento ou de atitude que visa torná-los consistentes com as normas de um grupo ou as expetativas dos outros atores sociais.
Resulta de pressão social e do desejo de seguir as crenças e as convicções dos outros, os seus padrões de comportamento, de modo a sentir-se aceite, integrado ou “enquadrado” (adaptado).
OU SEJA, “sigo a opinião dos outros” em virtude da pressão por estes exercida (real ou imaginária)
Por exemplo, se afirmo gostar de um grupo musical ou de certo tipo de música para evitar que os meus amigos ou os meus colegas de turma ponham em causa o meu gosto musical, então eu estou a manifestar conformismo.
Este é, em suma, uma tendência para nos comportarmos de acordo com as expetativas dos outros.
Frequentemente, o conformismo traduz-se em aceitação pública do ponto de vista dos outros e em discordância em privado.
Fatores que influenciam as atitudes e comportamentos conformistas?
Baixa auto-estima ou falta de autoconfiança
Atribuem demasiada importância ao que os outros possam pensar delas
Baixa capacidade em resistir à influência e à persuasão do grupo em que se inserem
Sensação de isolamento (só contra todos)
Quanto maior for a coesão de um grupo tanto maior a sua tendência para a unanimidade e tanto mais difícil fugir à sua influência, agindo ou pensando de modo oposto.
Impacto da presença dos outros (o contacto visual)
Segundo os investigadores, o conformismo é significativamente menor quando não temos de enfrentar o olhar dos outros.
Até que ponto somos capazes de obedecer à autoridade (ou a pessoas que nesta ou naquela atividade consideramos autoridades?)
EXPERIÊNCIA DE STANLEY MILGRAM
Que fatores predispõem à obediência?
Identificação entre autoridade, competência e saber: muitas pessoas julgam que aqueles que exercem determinado poder e podem legalmente dar ordens têm credibilidade suficiente para saberem o que estão a fazer.
Sentimento de desresponsabilização: quem obedece julga-se frequentemente o agente de quem leva a cabo a vontade de quem ordena pelo que não se sente responsável pelos seus atos, nem pelas consequências
Obedecer é uma forma de satisfazer o desejo de ser aceite: o desejo de agradar torna-nos tendencionalmente complacentes e submissos.
Partilha ou difusão da responsabilidade pelas consequências de um ato: quando a responsabilidade de um ato é partilhada por vários indivíduos, mais forte é a propensão para obedecer a ordens. Há como que uma difusão das responsabilidades, isto é, um efeito libertador pela participação de vários indivíduos no mesmo ato.
